Iremos entrar na moda dos anos 20, conhecido como os “anos loucos”.
A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso. – Almanaque Folha
Histórico: O que faz de Paris ser considerada a capital da moda é o grupo das grandes maisons que abrilhantaram os anos 20 e 30.
Então, as grandes revoluções tanto no mundo da moda como em outras áreas aconteceram antes do início da guerra de 1914, a sociedade do século XX sente os efeitos dessa mudança, as grandes famílias tradicionais européias se deparam com um novo mundo e suas novas classes sociais. Agora os automóveis substituem as antigas carruagens, os cabelos são curtos e práticos, vestidos de cauda saem de cena, dando lugar a aventais, os espartilhos são deixados pra lá, os corpos acompanham tais mudanças. (Olha a modernidade aparecendo aii!)
As mulheres passaram a copiar o vestuário masculino, a alta-costura conquista uma clientela composta por atrizes de cinema e mulheres ricas e intelectuais.
Surge o jazz envolvendo todos que freqüentavam o Le Boeuf du Toit (ponto de encontro de intelectuais franceses), a sociedade se abre para esse “novo mundo”.
Total luxo eram os sapatos femininos da década, em que predominavam os modelos com tira em "T" no peito do pé, recortes inventivos, salto médio e bico fino levemente arredondado.
Surge o jazz envolvendo todos que freqüentavam o Le Boeuf du Toit (ponto de encontro de intelectuais franceses), a sociedade se abre para esse “novo mundo”.
Total luxo eram os sapatos femininos da década, em que predominavam os modelos com tira em "T" no peito do pé, recortes inventivos, salto médio e bico fino levemente arredondado.
Em Paris acontecia a grande exposição de Artes Decorativas, dando destaque ao estilo art décor, influenciando o estilo e comportamento daquela sociedade.
A sociedade vive literalmente os anos loucos (Années Folles), mudanças não param de acontecer, os mares são invadidos pelos transatlânticos, a comunicação ganha velocidade e o cinema cresce cada vez mais. Todo esse progresso é barrado pela crise de 1929 abatendo inicialmente a Bolsa de Nova Iorque causando inflação e o desemprego toma conta de toda a Europa.
Chega a hora da mulher "por a mão na massa": as mulheres colocaram suas habilidades em prática e esbanja seu talento na costura, a moda conserva o feminismo valorizando a silhueta, os cabelos ganham ondas e têm comprimento médio, o natural e a simplicidade estão em alta.
A vida ao ar livre inspira costureiros a desenvolver o estilo que hoje chamamos esportivo, as mulheres aderem o maiô para curtir as férias à beira mar.
O entre-guerras foi o período dominado em sua maior parte pelas mulheres, Madeleine Vionnet e Gabrielle Chanel ganham merecido destaque. Personalidades opostas em tudo definem os dois eixos da moda, que anos mais tarde seria completado com o humor e o talento de Elsa Schiaparelli.
O traje esportivo: ligado mais ao ócio, a liberdade que ao esporte propriamente dito, o traje esportivo tem como principal criador o estilista francês Jean Patou. O estilista se destacou na linha sportswear , criando coleções inteiras para esse seguimento e as roupas ganham não só as ruas mas também invadem as quadras de tênis tendo a tenista Suzanne Lenglen sua mais fiel cliente no mundo do esporte. Jérsei, malhas flexíveis, flanelas, camisas pólos, bonés, japonas, marinheiras, agora fazem parte do traje dos anos 20. As roupas de banho revolucionaram a moda praia daquela época.
Hoje, podemos observar que os anos 20 ainda reflete na moda, um bom exemplo foi a Coleção de Inverno 2012 - SPFW, teve como destaque a estilista Priscilla Darolt, mostrou peças riquíssimas com muitos vestidos de festa (especialmente de veludo devorê feito à mão), bordados que reproduziam lustres, pijamas de veludo e seda e transparências nos lugares certos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário