Histórico: mesmo com a guerra acontecendo, as atividades da alta-costura continuam em movimento. Algumas maisons trancam suas portas enquanto outras conseguem manter um ritmo de vendas.
A sociedade precisa se adaptar ás novas mudanças de vida e novos comportamentos.
A Alemanha chega com tudo e entre suas conquistas não deseja deixar de fora o mundo da alta-costura, logo cria um órgão para integrar a moda francesa, cuja sede seria em Berlim e Viena e seu objetivo era deportar os ateliês dos costureiros da época para essas duas capitais. O presidente da Câmara Sindical, Lucien Lelong compra essa briga e mostra para os alemães o direito de cada país conceber sua própria moda, os invasores resolvem então respeitar a autonomia da tradicional costura parisiense.
Com o início da Segunda Guerra Mundial e a ocupação nazista, muitos estilistas, donos de grandes masons, nomes da alta-costura, fugiram para cidades como Nova York; embora 92 ateliês ainda continuassem abertos em Paris resistindo inclusive ao racionamento imposto pelo governo ( com a seda o náilon em falta as meias finas sumiram do mercado).
O período é de total adaptação, com isso faz-se uso de novos materiais: viscose extraída da celulose, o raiom, a fibra artificial, sem contar com a reciclagem de roupas antigas que veio a calhar. Normas imperativas agora irão regular o vestuário, a matéria-prima é extremamente racionada, mas os profissionais da alta-costura colocam em prova sua criatividade e imaginação, conseguindo atravessar com fervor essa dura fase.
Surge novas maisons, Jacques Fath, Nina Ricci, Marcel Rochas, entre outros chegam para fortalecer esse período cinzento.
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